quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sofisma e Maniqueísmo X 4 Leis do Materialismo Dialético

Sofisma

 É um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentando-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

Maniqueísmo

 É uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Maniqueu que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.

Materialismo dialético

 É uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres humanos, sua sociedade e sua cultura quanto são modelados por eles. Ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e social. Se opõe ao idealismo, que acredita que o ambiente e a sociedade com base no mundo das ideias, como criações divinas seguindo as vontades das divindades ou por outra força sobrenatural.

       LEIS DA DIALÉTICA


Primeira lei: A mudança dialética

 A primeira lei da dialética começa por contatar que nada fica onde está, nada permanece o que é.
 Quem diz dialética diz movimento, mudança. Para ter um estudo dialético devemos nos colocar no ponto de vista dialético, ou seja, no movimento, na mudança.
 Para a dialética, não existe nada de definitivo, de absoluto, de sagrado; nada existe alem do processo ininterrupto do devir e do transitório.

Segunda lei: A ação recíproca

 A pesquisa do encadeamento de processos nos conduz a estudos minuciosos e completos.
 Para a dialética insistimos nisso: nada está acabado. É necessário considerar as coisas como nunca tendo cena final.
 O mundo, a natureza a sociedade constituem um desenvolvimento que é histórico, e, em linguagem filosófica, se chama desenvolvimento em espiral.
 Usamos a imagem da espiral para fixar as idéias. é uma comparação para ilustrar que as ciências evoluem segundo um processo circular, mas não voltam ao ponto de partida; voltam um pouco acima, num outro plano, e assim sucessivamente, o que dá uma espiral ascendente.
 Não podemos esquecer que o motor que põe em movimento esta espiral é o autodinamismo.

Terceira lei: A contradição

 A dialética nos ensina que as coisas não são eternas: tem um começo meio e fim (a morte).
 No interior de cada coisa existem forças opostas, e estas lutam. Uma coisa é movida por forças que se chocam pois estas estão em direções opostas.
 Uma tende para a afirmação (vida) e a outra para a negação (morte).

Quarta lei: Transformação da qualidade e quantidade ou lei do progresso por saltos.

 É lei da transformação da quantidade em qualidade, segundo a qual mudanças quantitativas dão origem a mudanças qualitativas revolucionárias. A dialética reconhece que as revoluções são necessidades. Há mudanças contínuas, mas, acumulando-se, acabam por produzir mudanças bruscas.

Exemplo cientifico:
 Tomemos por exemplo à água. Partamos de 0º e façamos subir de 1º , 2º , 3º até 98º: a mudança é continua iremos ainda até 99º, mas a 100º, temos uma mudança brusca, a água transformasse em vapor.
 Se invertermos o processo de 99º descermos até 1º, teremos novamente uma mudança continua, mas a 0º a água transformasse em gelo.
 De 1º a 99º , permanece sempre água apenas a temperatura muda é apenas uma mudança quantitativa, quantidade de calor que tem a água. Quando se transforma em gelo ou vapor, temos uma mudança qualitativa, uma mudança de qualidade. Já não é água, é gelo ou vapor.


Referências: 
  pt.wikipedia.org/wiki/Sofisma
  www.guia.heu.nom.br/maniqueismo.htm
  pt.wikipedia.org/wiki/Maniqueismo
  culturareligare.wordpress.com/leis-da-dialetica/

2 comentários:

  1. Objetivo e desprovido de floreios. Muito bom teu blog, Michelle Moreira.

    ResponderExcluir
  2. Objetivo e desprovido de floreios. Muito bom teu blog, Michelle Moreira.

    ResponderExcluir