12 Homens e uma Sentença
Para a dialética, não existe nada de definitivo, de absoluto; partindo deste princípio David, um dos 12 homens, não considera o rapaz culpado. Não há 100% de certeza dele ser inocente ou culpado.
Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentando-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica. Inicialmente o caso de homicídio parece estar muito óbvio mas analisando novamente os fatos percebe-se que há algo desconexo. A partir de então acontece insights, detalhes que passaram desapercebidos começam a fazer sentido e o que era certeza abri brechas para dúvidas.
Diante dos fatos há no filme a quarta lei da dialética: o progresso por saltos. No primeiro momento 11 homens consideram que houve homicídio e apenas 1 duvida da sua culpabilidade. Mas no decorrer do filme, fatos são expostos, aprofunda-se nos detalhes e os demais homens vão o considerando inocente. 11 o considerava culpado, depois 10, 9, 8, 6, até que resta apenas 1 a ser convencido. Este, mesmo com todos os argumentos, resistia, como mecanismo de defesa contra um problema pessoal, um conflito com seu filho. Por fim ele também convenceu-se e o jovem foi inocentado.
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